sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Reitor da UCSAL aprofunda as medidas para mercantilizar a Universidade.



Alan Brandão de Morais 
CAHCAM 
Coletivo Carcará

Este texto vem denunciar os desmandos realizados pelo REItor da UCSAL, José Carlos de Almeida, que há quase 30 anos se apodera do gabinete máximo da Universidade Católica e realiza reformas sem consulta à comunidade acadêmica ou reunião dos conselhos universitários objetivando a construção de uma universidade mercantil e sem qualidade acadêmica.

Para este semestre o REItor intensificou as suas ações demitindo diversos professores que possuiam histórico de oposição à reitoria sem justa causa. Estes professores foram sumariamente cortados da folha da universidade como parte da limpeza ética realizada pela Reitoria há anos para minar a oposição que poderia surgir dentro dos cursos que não estão nos seus planos de reestruturação mercantilista da UCSAL. Professores doutores, Pós-doutores, referências nas suas áreas de atuação foram demitidos, repito, sem justa causa, por discordarem abertamente da atuação anti-democrática da Reitoria, sem respeito à cátedra e sem considerar o ganho qualitativo na contribuição desses professores na construção do curso e da Universidade.

Além disso, foram aprovados no último dia 04 de agosto, “Ad referendum” (sem consulta ao conselho superior ou ao conselho de ensino e pesquisa, orgãos máximos de deliberação da Universidade), os atos Nº 243, 244 e 245. O ato Nº 243 permite aos estudantes a matricula em disciplinas que possuam pré-requisitos, como procedimento de “flexibilização curricular”. O ato Nº 244 trata das novas regras para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, onde a defesa de tese junto à banca examinadora não é mais requisito para a colação de grau, sendo o trabalho avaliado pelo próprio orientador. Por fim, o ato Nº 245 regulamenta como política institucional a matricula de disciplinas em Módulo, disciplinas semi-presenciais.

A primeira vista pode parecer que tais regras auxiliam aqueles estudantes que querem se formar rapidamente e realmente o fazem. Mas o custo dessa formação rápida é a perda da qualidade acadêmica e o objetivo de tais políticas é a “limpeza acadêmica” da Universidade Católica do Salvador. Os atos 243 e 245, apesar de funcionarem para todos os cursos, atacam diretamente os cursos de Licenciatura que há muito estão “capengando” pela falta de alunos e de interesse político da UCSAL em reeguer os cursos e retomar a qualidade do passado. São os tiros de misericórdia nesses cursos, pois, ao fornecer dispositivos legais para a rápida formação, se exime da responsabilidade de investir na qualidade dos cursos e na sua continuidade, dando um gás na extinção destes cursos – E qual a validade da graduação em um curso extinto?

O Ato 245 é igualmente revoltante, pois nos retira a oportunidade de avaliação dos resultados das nossas pesquisas de graduação, porta de entrada na vida acadêmica. O que se pode esperar da qualidade de um trabalho que é avaliado única e simplesmente pelo orientador? Este Ato serve apenas para cortar gastos com o pagamento dos professores das diversas bancas (quantia em torno de R$ 500,00 por professor mais os gastos com viagens), uma atitude tacanha para uma instituição que se considera “a comunidade do conhecimento”.

Estas foram apenas as ultimas ações tomadas pela Reitoria que, somadas à soma dos vários anos de política mercatilista da Reitoria, apenas acumulam mais revolta e indignação em todos os membros dessa fajuta “comunidade do conhecimento”. O imperativo que se coloca diante de nós agora é a mobilização contra os ataques mercatilistas realizados pela reitoria. Todos os meios de diálogo foram fechados pelo próprio reitor, não existe democracia interna na UCSAL e intransigência só se responde com intransigência. A luta pela UCSAL que queremos deve se iniciar agora enquanto ainda resta algum folêgo antes do tiro de misericórdia.

domingo, 29 de maio de 2011

Encontro discute criação do Comitê Baiano Pela Verdade

<><<>  <><> <>
O Grupo Tortura Nunca Mais (GTNM-BA) convoca sindicatos, associações e cidadãos para participarem do encontro do movimento nacional pela Comissão da Verdade, na próxima segunda-feira (30).

No encontro,que acontece no auditório da Ação Social Arquidiocesana, no bairro do Garcia, tem como pauta principal a avaliação da situação nacional e a possibilidade da criação do Comitê Baiano Pela Verdade, contará com a presença do coordenador do Departamento de Memória e Verdade dos Direitos Humanos da Presidência, Gilney Viana.

CEB dia 01/06/2011

CONSELHO DAS ENTIDADES DE BASE DOS ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR

CEB – UCSAL


Nós, entidades que representam os estudantes da Universidade Católica do Salvador, convocamos reunião do Conselho das entidades de base dos estudades da Ucsal- CEB para o dia 01 de Junho de 2011 no auditório do CAMPUS DA FEDERAÇÃO, sendo a 1º chamada ás 18hs e a 2º chamada ás 18h45.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

MEMBROS DO PT e da UJS, tentam implodir CEB


É uma vergonha saber e ver a canalhice de membros de partidos políticos que querem tomar o Movimento Estudantil da UCSal para atrelar o mesmo aos mandatos de seus deputados e fazer da Universidade plataforma e para os políticos. Ontem dia 24 de maio de 2011 durante o CEB que aconteceu na sala 50 do Campus da Federação houve ameaças, agressões e tentativa de golpe por parte de estudantes que integram partidos e coletivos que não são estudantes da Universidade assim como de uma estudante do curso de direito que antes se dizia pelos os estudantes mas após ingressar numa tendência do PT partiu para um discurso totalmente contrário do que tinha. Temos que ficar espertos pois os interesses dos mesmos são obscuros. Estudante não é mercadoria e nossa universidade não é o congresso é o senado que está cheio de ratos que saqueiam diariamente o bolso do povo brasileiro.


FORA PARTIDARISMO !!! A UCSAL É DOS ESTUDANTES DA UCSAL!!!

PARTIDOS POLÍTICOS AQUI NÃO!


VOU DENUNCIAR E FAZER VALER A VOZ DO ESTUDANTES, NÃO ACEITAREMOS ESSA TENTATIVA DE GOLPE!

NÃO AS NEGOCIATAS, NÃO AOS GOLPISTAS!

Fonte: Retirada da comunidade do curso de Direito

O que aconteceu ontem(24/05/2011) não pode passar sem que seja denunciado. Estou na católica desde 2006 e nunca presenciei nenhum aluno da ufba nos piquetes da negociação da matricula e flexibilização de dívida , não testemunhei nenhum aluno da ufba em 2007 quando paramos a universidade em virtude da entra de professores pela "janela" (a ucsal já não fazia concurso publico a algum tempo), não lembro de ter visto eles quando o diretório central dos estudantes - DCE não fez nada no golpe que o REItor deu nos dois mil alunxs pobres, não os matriculando (semestre que fiquei de fora). E agora, curiosamente no CEB onde a pauta era reabertura do DCE da UCSal, 40% dos presentes eram da UFBA, que "curiosamente" compunha junto com pessoas que faziam parte da ultima gestão (a que fechou o DCE antes do tempo, a que fez acordão e não brigou pelos 2000 alunxs QUE FICARAM fora e várias outras coisas que não cabe agora comentar) um grupo que estava lá com apenas um intuito, o de DISPUTAR e sinceramente, quem quer disputar atrapalha quem quer CONSTRUIR. No CEB anterior a este (onde só tinha aluno da Católica e a pauta não era DCE) levamos no máximo 10 minutos para definir a ordem das pautas, no conselho de ontem gastamos 1:30 h de discussões improdutivas até definir a ORDEM das pautas.
Ontem foi instaurado um clima caótico, onde não existia a menor possibilidade de nada ser decidido e isso sem sombra de dúvidas foi gerado pela falta de compromisso de alguns estudantes (nesse momento me refiro exclusivamente aos da católica que convidaram essa corja) com os demais estudantes, o que estes - que em sua esmagadora maioria faziam parte do partido dos trabalhadores e suas tendências - visavam era a conquista do DCE e consequentemente o alinhamento às politicas governistas, que não são muito diferente das que o REItor José Carlos de Almeida implementa -Neoliberal, paliativa, manqueando a realidade-. Essas atitudes nos leva a uma conclusão, estão tentando a manutenção do imobilismo do ME da católica, querem manter o engessamento que já que já dura no mínimo 4 anos. Porem, vou fazer as palavras de uma companheira as minhas:

" PT, PCdoB, DS, UJS, SAIBAM QUE NA CATÓLICA EXISTE RESISTÊNCIA"

Quem sabe os problemas da Católica somos nós, quem sabe o que é não se matricular por não ter dinheiro somos nós, quem sabe o que é ser pressionado para não perder em matéria com punição de perda a bolsa (e fica fora da universidade) somos nós, quem sabe o que é ter PROUNI e não poder pesquisar pela FAPESB, PIBIC, entre outras somos nós, então pode deixar que nós, que somos doutorxs nos nossos problemas resolvemos.

CHEGA DE ELEMENTOS ESTRANHOS A NOSSA REALIDADE MANDAR NO ME DA UCSAL .....
Resistência ai na luta, camaradas da UCSal, até onde sobrar ar nos meus pulmões para gritar e denunciar essas práticas, farei.
Reorganização do ME pela base !!!!  

*Fonte: Retirado da lista da FEMEH

Nome aos Bois
Ainda bem que o ME da Ucsal tem potência de resistir!
As luvas sujas dos partidos de tudo fazem para contaminar as peles dos estudantes da Ucsal.
Foi-se o tempo que o que se considerava "esquerda", fundamentalmente no que se referece à ME, era realmente "libertária". Hoje até música dita "de gente de mente aberta" não passa de produto a ser vendido luxuosamente. A CARA DE CHE GUEVARA É O ATUAL SIMBOLO DO CAPITALISMO, DO IMPERIALISMO, DA DOMINAÇÃO. Apropriaram-se nefastamente dos simbolos de outrora.
ME LIMPO!!!
MOVIMENTO ESTUDANTIL LIMPO!

Mas seria muito delicioso que essas figurinhas ciniquinhas tivessem seus nomes escancarados (até por que TODOS que lá estiveram, viram, então não há problema em cita-las aqui).
É até uma maneira dessas figuram exporem suas idéias sem medo. Ou será que temem expor suas idéias?
Democracia, gente, é isso.  
 
UFBA
Muito me admira ter gente da UFBA perambulando pela UCSAL. Até onde sei, quando a UFBA alista seus membros, os mesmos levantam suas bandeiras de "foi mal, sou federal" e menosprezam todos os colegas de outras instituições. A caquética, ociosa, cíclica, enfadonha, onerosa, estagnada... UFBA... Ainda se esforça para carregar seus pesados louros de glória do passado.
Em vez de gastar tempo metendo o bedelho em outras instituições, os alunos da UFBA deveriam salvar o barco que afunda. Eu sou um idiota salvacionista, se um dia fizer parta da UFBA, vou promover o avanço e não a estagnação. Claro que estou me limitando, aqui, ao acadêmico. Por que o político, desconheço, por enquanto. Mas uma coisa sei: A Ucsal não é o que imaginam.


O poder corrompe

Depois que o estado sedimentou-se no novo neo-liberalismo coronelista, onde as pretensões socialistas na verdade utilizam-se da ignorância popular (muitas vezes reafirmando essa discrepância, ao lançar livros didáticos com erros de português http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/livro-didatico-do-mec-defende-erros-de-portugues/ e onde a justificativa de muitos é "a proximidade do povo"), fazendo como os antigos coroneis faziam:

1 - Nada de melhorias na educação e nem no mercado de trabalho. Quanto mais ignorante, melhor. E quanto mais desesperado, mais barato vende sua força de trabalho.
2 - Atendendo com auxilios, de alimentação à dinheiro, como os antigos coroneis, vão conquistando a relação filial do subordinado. Ele se sente "filho" de um paternalismo estatal que beira o populismo.
3 - Abuso de todos os símbolos tidos como "revolucionários" para mascarar interesses igualmente neo-liberais e corruptos da "direita". E sem lembrar que faz PACTO de conveniência com essa direita. Do governo à própria USJ.

A criticidade anda junto com a liberdade.

Não é crítico quem não é livre.
Não é livre quem não é crítico.

FONTE: RETIRADO DA COMUNIDADE HISTÓRIA UCSAL.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Convocamos os estudantes de História e da UCSal

Terça feira dia 24 de maio de 2011 vai acontecer o CEB- CONSELHO DAS ENTIDADES as 18:00 no Auditório do Campus Federação.

É muito importante a participação de tod@s, vamos mudar a cultura política da Universidade, fazendo com que as decissões do Movimento Estudantil, sejam tomadas pelos estudantes e não por pessoas e grupos de fora da UCSal que sempre ditaram as regras do movimento na Universidade. Isso tem que acabar.

Um aviso os vermes estão de volta, quer dizer, estão mostrando a cara após um tempinho de silêncio, mas os estudantes da UCsal, não esqueceram.

Compareçam!!!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Avaliação do II EREH Nordeste

Diretório Acadêmico Livre de História e Comissão Organizadora do II EREH NE

O DALH (Diretório Acadêmico Livre de História) e a COEREH (Comissão Organizadora do Encontro Regional) vem por meio desta nota manifestar a sua avaliação relativa ao II Encontro Regional Dos Estudantes de História realizado em Sergipe. O DALH ao trazer II EREH NE pensou em perspectiva fortalecer o movimento estudantil, sobretudo o de história, objetivando o fortalecimento e a consolidação da FEMEH Nordeste e local. O tempo para construção do encontro foi bastante reduzido, sendo deliberado em setembro pela sua vida em definitivo, o que de imediato nos requisitou um enorme demanda de forças para construção. Ao longo do processo de construção do encontro surgiram inúmeras dificuldades de garantia dos espaços estruturais da Universidade por parte da reitoria que se manifestou várias vezes contrária a realização do encontro, pelo fato de sermos um diretório combativo e que se posiciona contrário as práticas e a concepção de Universidade que a gestão da reitoria vem estabelecendo, práticas estas que contribuem para a mercantilização e precarização do ensino superior brasileiro.

A realização do curso de coordenadores do II EREH Nordeste se mostrou uma política acertada, pois permitiu um maior acúmulo por parte da militância e uma maior aproximação da mesma com a FEMEH, criando perspectivas futuras de atuação da militância participante na federação.

Pelos diversos fatores que dificultaram todo o processo de construção do encontro, sobretudo as questões estruturais, os dias que antecederam o encontro e o início, demandaram por parte da Comissão Organizadora, imensos esforços para garantir as últimas pendências. Diante disso, a militância da FEMEH teve papel decisivo para concretizar a realização do encontro, tendo ajudado incansavelmente na solução dos problemas. Outro fator importante a ser avaliado foi a troca do pró-reitor de assuntos estudantis que anteriormente tentava impedir a construção do encontro, e que com a mudança, possibilitou uma maior diálogo e  o andamento da estrutura do encontro.

Essas dificuldades estruturais que comprometeram seriamente a militância da FEMEH, impendido-a de contribuir e participar efetivamente dos espaços do encontro. Fato é que a COEREH (Comissão Organizadora do Encontro Regional de História) não conseguiu ter uma organicidade ao ponto que seus componentes pudessem participar do encontro em sua totalidade.

O II Encontro Regional dos Estudantes de História contou com a presença de cerca de 600 estudantes e com debates extremamente qualificados, contribuindo assim no acúmulo político para regional Nordeste da federação. O COREHI (Conselho Regional das Entidades de Base de História) contou com a representação de 21 escolas, fato extremamente representativo significativo para a FEMEH Nordeste e Nacional. Contudo, o encontro possui inúmeras limitações que foram evidenciadas e aprofundadas durante a realização do II EREH Nordeste. Tais limitações precisam ser debatidas e arraigadas na federação, a fim de se acumular um debate de novas formas de cativação dos estudantes. A noite do EREH Fantasia, onde tinha como objetivo inicial debater e combater a criminalização dos homossexuais teve, infelizmente, outro contexto, contribuindo para a continuidade das opressões contra os homossexuais e mulheres. Infelizmente o espaço pensado anteriormente para temática GLBTT não ocorreu por diversos motivos, sobretudo a ausência de alguns companheiros e companheiras, e pelo fato de outros e outras estarem desgastados com as tarefas gerais do encontro. A partir das experiências obtidas na construção dos encontros regionais e nacionais, e da presente constatação das imensas e densas limitações, devemos começar a formular espaços alternativos aos encontros, onde possamos com maior propriedade, pensar a organicidade e políticas sólidas para a Federação do Movimento Estudantil de História.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Questionário

A FEMEH tem, historicamente, tido uma inserção bastante grande nas universidades públicas. Contudo, a construção do movimento estudantil de história nas pagas ainda é um desafio. Cientes de que é necessário que aprofundemos nossas formulações em torno da construção do ME nas pagas, o GT elaborou este questionário, o que facilitara o desenvolvimento de suas atividades assim como um contato mais efetivo com os estudantes destas instituições.


Preencham o mesmo e enviem para o email: mutua-acao@hotmail.com