terça-feira, 17 de maio de 2011

Avaliação do II EREH Nordeste

Diretório Acadêmico Livre de História e Comissão Organizadora do II EREH NE

O DALH (Diretório Acadêmico Livre de História) e a COEREH (Comissão Organizadora do Encontro Regional) vem por meio desta nota manifestar a sua avaliação relativa ao II Encontro Regional Dos Estudantes de História realizado em Sergipe. O DALH ao trazer II EREH NE pensou em perspectiva fortalecer o movimento estudantil, sobretudo o de história, objetivando o fortalecimento e a consolidação da FEMEH Nordeste e local. O tempo para construção do encontro foi bastante reduzido, sendo deliberado em setembro pela sua vida em definitivo, o que de imediato nos requisitou um enorme demanda de forças para construção. Ao longo do processo de construção do encontro surgiram inúmeras dificuldades de garantia dos espaços estruturais da Universidade por parte da reitoria que se manifestou várias vezes contrária a realização do encontro, pelo fato de sermos um diretório combativo e que se posiciona contrário as práticas e a concepção de Universidade que a gestão da reitoria vem estabelecendo, práticas estas que contribuem para a mercantilização e precarização do ensino superior brasileiro.

A realização do curso de coordenadores do II EREH Nordeste se mostrou uma política acertada, pois permitiu um maior acúmulo por parte da militância e uma maior aproximação da mesma com a FEMEH, criando perspectivas futuras de atuação da militância participante na federação.

Pelos diversos fatores que dificultaram todo o processo de construção do encontro, sobretudo as questões estruturais, os dias que antecederam o encontro e o início, demandaram por parte da Comissão Organizadora, imensos esforços para garantir as últimas pendências. Diante disso, a militância da FEMEH teve papel decisivo para concretizar a realização do encontro, tendo ajudado incansavelmente na solução dos problemas. Outro fator importante a ser avaliado foi a troca do pró-reitor de assuntos estudantis que anteriormente tentava impedir a construção do encontro, e que com a mudança, possibilitou uma maior diálogo e  o andamento da estrutura do encontro.

Essas dificuldades estruturais que comprometeram seriamente a militância da FEMEH, impendido-a de contribuir e participar efetivamente dos espaços do encontro. Fato é que a COEREH (Comissão Organizadora do Encontro Regional de História) não conseguiu ter uma organicidade ao ponto que seus componentes pudessem participar do encontro em sua totalidade.

O II Encontro Regional dos Estudantes de História contou com a presença de cerca de 600 estudantes e com debates extremamente qualificados, contribuindo assim no acúmulo político para regional Nordeste da federação. O COREHI (Conselho Regional das Entidades de Base de História) contou com a representação de 21 escolas, fato extremamente representativo significativo para a FEMEH Nordeste e Nacional. Contudo, o encontro possui inúmeras limitações que foram evidenciadas e aprofundadas durante a realização do II EREH Nordeste. Tais limitações precisam ser debatidas e arraigadas na federação, a fim de se acumular um debate de novas formas de cativação dos estudantes. A noite do EREH Fantasia, onde tinha como objetivo inicial debater e combater a criminalização dos homossexuais teve, infelizmente, outro contexto, contribuindo para a continuidade das opressões contra os homossexuais e mulheres. Infelizmente o espaço pensado anteriormente para temática GLBTT não ocorreu por diversos motivos, sobretudo a ausência de alguns companheiros e companheiras, e pelo fato de outros e outras estarem desgastados com as tarefas gerais do encontro. A partir das experiências obtidas na construção dos encontros regionais e nacionais, e da presente constatação das imensas e densas limitações, devemos começar a formular espaços alternativos aos encontros, onde possamos com maior propriedade, pensar a organicidade e políticas sólidas para a Federação do Movimento Estudantil de História.

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