sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Reitor da UCSAL aprofunda as medidas para mercantilizar a Universidade.



Alan Brandão de Morais 
CAHCAM 
Coletivo Carcará

Este texto vem denunciar os desmandos realizados pelo REItor da UCSAL, José Carlos de Almeida, que há quase 30 anos se apodera do gabinete máximo da Universidade Católica e realiza reformas sem consulta à comunidade acadêmica ou reunião dos conselhos universitários objetivando a construção de uma universidade mercantil e sem qualidade acadêmica.

Para este semestre o REItor intensificou as suas ações demitindo diversos professores que possuiam histórico de oposição à reitoria sem justa causa. Estes professores foram sumariamente cortados da folha da universidade como parte da limpeza ética realizada pela Reitoria há anos para minar a oposição que poderia surgir dentro dos cursos que não estão nos seus planos de reestruturação mercantilista da UCSAL. Professores doutores, Pós-doutores, referências nas suas áreas de atuação foram demitidos, repito, sem justa causa, por discordarem abertamente da atuação anti-democrática da Reitoria, sem respeito à cátedra e sem considerar o ganho qualitativo na contribuição desses professores na construção do curso e da Universidade.

Além disso, foram aprovados no último dia 04 de agosto, “Ad referendum” (sem consulta ao conselho superior ou ao conselho de ensino e pesquisa, orgãos máximos de deliberação da Universidade), os atos Nº 243, 244 e 245. O ato Nº 243 permite aos estudantes a matricula em disciplinas que possuam pré-requisitos, como procedimento de “flexibilização curricular”. O ato Nº 244 trata das novas regras para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, onde a defesa de tese junto à banca examinadora não é mais requisito para a colação de grau, sendo o trabalho avaliado pelo próprio orientador. Por fim, o ato Nº 245 regulamenta como política institucional a matricula de disciplinas em Módulo, disciplinas semi-presenciais.

A primeira vista pode parecer que tais regras auxiliam aqueles estudantes que querem se formar rapidamente e realmente o fazem. Mas o custo dessa formação rápida é a perda da qualidade acadêmica e o objetivo de tais políticas é a “limpeza acadêmica” da Universidade Católica do Salvador. Os atos 243 e 245, apesar de funcionarem para todos os cursos, atacam diretamente os cursos de Licenciatura que há muito estão “capengando” pela falta de alunos e de interesse político da UCSAL em reeguer os cursos e retomar a qualidade do passado. São os tiros de misericórdia nesses cursos, pois, ao fornecer dispositivos legais para a rápida formação, se exime da responsabilidade de investir na qualidade dos cursos e na sua continuidade, dando um gás na extinção destes cursos – E qual a validade da graduação em um curso extinto?

O Ato 245 é igualmente revoltante, pois nos retira a oportunidade de avaliação dos resultados das nossas pesquisas de graduação, porta de entrada na vida acadêmica. O que se pode esperar da qualidade de um trabalho que é avaliado única e simplesmente pelo orientador? Este Ato serve apenas para cortar gastos com o pagamento dos professores das diversas bancas (quantia em torno de R$ 500,00 por professor mais os gastos com viagens), uma atitude tacanha para uma instituição que se considera “a comunidade do conhecimento”.

Estas foram apenas as ultimas ações tomadas pela Reitoria que, somadas à soma dos vários anos de política mercatilista da Reitoria, apenas acumulam mais revolta e indignação em todos os membros dessa fajuta “comunidade do conhecimento”. O imperativo que se coloca diante de nós agora é a mobilização contra os ataques mercatilistas realizados pela reitoria. Todos os meios de diálogo foram fechados pelo próprio reitor, não existe democracia interna na UCSAL e intransigência só se responde com intransigência. A luta pela UCSAL que queremos deve se iniciar agora enquanto ainda resta algum folêgo antes do tiro de misericórdia.

domingo, 29 de maio de 2011

Encontro discute criação do Comitê Baiano Pela Verdade

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O Grupo Tortura Nunca Mais (GTNM-BA) convoca sindicatos, associações e cidadãos para participarem do encontro do movimento nacional pela Comissão da Verdade, na próxima segunda-feira (30).

No encontro,que acontece no auditório da Ação Social Arquidiocesana, no bairro do Garcia, tem como pauta principal a avaliação da situação nacional e a possibilidade da criação do Comitê Baiano Pela Verdade, contará com a presença do coordenador do Departamento de Memória e Verdade dos Direitos Humanos da Presidência, Gilney Viana.

CEB dia 01/06/2011

CONSELHO DAS ENTIDADES DE BASE DOS ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR

CEB – UCSAL


Nós, entidades que representam os estudantes da Universidade Católica do Salvador, convocamos reunião do Conselho das entidades de base dos estudades da Ucsal- CEB para o dia 01 de Junho de 2011 no auditório do CAMPUS DA FEDERAÇÃO, sendo a 1º chamada ás 18hs e a 2º chamada ás 18h45.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

MEMBROS DO PT e da UJS, tentam implodir CEB


É uma vergonha saber e ver a canalhice de membros de partidos políticos que querem tomar o Movimento Estudantil da UCSal para atrelar o mesmo aos mandatos de seus deputados e fazer da Universidade plataforma e para os políticos. Ontem dia 24 de maio de 2011 durante o CEB que aconteceu na sala 50 do Campus da Federação houve ameaças, agressões e tentativa de golpe por parte de estudantes que integram partidos e coletivos que não são estudantes da Universidade assim como de uma estudante do curso de direito que antes se dizia pelos os estudantes mas após ingressar numa tendência do PT partiu para um discurso totalmente contrário do que tinha. Temos que ficar espertos pois os interesses dos mesmos são obscuros. Estudante não é mercadoria e nossa universidade não é o congresso é o senado que está cheio de ratos que saqueiam diariamente o bolso do povo brasileiro.


FORA PARTIDARISMO !!! A UCSAL É DOS ESTUDANTES DA UCSAL!!!

PARTIDOS POLÍTICOS AQUI NÃO!


VOU DENUNCIAR E FAZER VALER A VOZ DO ESTUDANTES, NÃO ACEITAREMOS ESSA TENTATIVA DE GOLPE!

NÃO AS NEGOCIATAS, NÃO AOS GOLPISTAS!

Fonte: Retirada da comunidade do curso de Direito

O que aconteceu ontem(24/05/2011) não pode passar sem que seja denunciado. Estou na católica desde 2006 e nunca presenciei nenhum aluno da ufba nos piquetes da negociação da matricula e flexibilização de dívida , não testemunhei nenhum aluno da ufba em 2007 quando paramos a universidade em virtude da entra de professores pela "janela" (a ucsal já não fazia concurso publico a algum tempo), não lembro de ter visto eles quando o diretório central dos estudantes - DCE não fez nada no golpe que o REItor deu nos dois mil alunxs pobres, não os matriculando (semestre que fiquei de fora). E agora, curiosamente no CEB onde a pauta era reabertura do DCE da UCSal, 40% dos presentes eram da UFBA, que "curiosamente" compunha junto com pessoas que faziam parte da ultima gestão (a que fechou o DCE antes do tempo, a que fez acordão e não brigou pelos 2000 alunxs QUE FICARAM fora e várias outras coisas que não cabe agora comentar) um grupo que estava lá com apenas um intuito, o de DISPUTAR e sinceramente, quem quer disputar atrapalha quem quer CONSTRUIR. No CEB anterior a este (onde só tinha aluno da Católica e a pauta não era DCE) levamos no máximo 10 minutos para definir a ordem das pautas, no conselho de ontem gastamos 1:30 h de discussões improdutivas até definir a ORDEM das pautas.
Ontem foi instaurado um clima caótico, onde não existia a menor possibilidade de nada ser decidido e isso sem sombra de dúvidas foi gerado pela falta de compromisso de alguns estudantes (nesse momento me refiro exclusivamente aos da católica que convidaram essa corja) com os demais estudantes, o que estes - que em sua esmagadora maioria faziam parte do partido dos trabalhadores e suas tendências - visavam era a conquista do DCE e consequentemente o alinhamento às politicas governistas, que não são muito diferente das que o REItor José Carlos de Almeida implementa -Neoliberal, paliativa, manqueando a realidade-. Essas atitudes nos leva a uma conclusão, estão tentando a manutenção do imobilismo do ME da católica, querem manter o engessamento que já que já dura no mínimo 4 anos. Porem, vou fazer as palavras de uma companheira as minhas:

" PT, PCdoB, DS, UJS, SAIBAM QUE NA CATÓLICA EXISTE RESISTÊNCIA"

Quem sabe os problemas da Católica somos nós, quem sabe o que é não se matricular por não ter dinheiro somos nós, quem sabe o que é ser pressionado para não perder em matéria com punição de perda a bolsa (e fica fora da universidade) somos nós, quem sabe o que é ter PROUNI e não poder pesquisar pela FAPESB, PIBIC, entre outras somos nós, então pode deixar que nós, que somos doutorxs nos nossos problemas resolvemos.

CHEGA DE ELEMENTOS ESTRANHOS A NOSSA REALIDADE MANDAR NO ME DA UCSAL .....
Resistência ai na luta, camaradas da UCSal, até onde sobrar ar nos meus pulmões para gritar e denunciar essas práticas, farei.
Reorganização do ME pela base !!!!  

*Fonte: Retirado da lista da FEMEH

Nome aos Bois
Ainda bem que o ME da Ucsal tem potência de resistir!
As luvas sujas dos partidos de tudo fazem para contaminar as peles dos estudantes da Ucsal.
Foi-se o tempo que o que se considerava "esquerda", fundamentalmente no que se referece à ME, era realmente "libertária". Hoje até música dita "de gente de mente aberta" não passa de produto a ser vendido luxuosamente. A CARA DE CHE GUEVARA É O ATUAL SIMBOLO DO CAPITALISMO, DO IMPERIALISMO, DA DOMINAÇÃO. Apropriaram-se nefastamente dos simbolos de outrora.
ME LIMPO!!!
MOVIMENTO ESTUDANTIL LIMPO!

Mas seria muito delicioso que essas figurinhas ciniquinhas tivessem seus nomes escancarados (até por que TODOS que lá estiveram, viram, então não há problema em cita-las aqui).
É até uma maneira dessas figuram exporem suas idéias sem medo. Ou será que temem expor suas idéias?
Democracia, gente, é isso.  
 
UFBA
Muito me admira ter gente da UFBA perambulando pela UCSAL. Até onde sei, quando a UFBA alista seus membros, os mesmos levantam suas bandeiras de "foi mal, sou federal" e menosprezam todos os colegas de outras instituições. A caquética, ociosa, cíclica, enfadonha, onerosa, estagnada... UFBA... Ainda se esforça para carregar seus pesados louros de glória do passado.
Em vez de gastar tempo metendo o bedelho em outras instituições, os alunos da UFBA deveriam salvar o barco que afunda. Eu sou um idiota salvacionista, se um dia fizer parta da UFBA, vou promover o avanço e não a estagnação. Claro que estou me limitando, aqui, ao acadêmico. Por que o político, desconheço, por enquanto. Mas uma coisa sei: A Ucsal não é o que imaginam.


O poder corrompe

Depois que o estado sedimentou-se no novo neo-liberalismo coronelista, onde as pretensões socialistas na verdade utilizam-se da ignorância popular (muitas vezes reafirmando essa discrepância, ao lançar livros didáticos com erros de português http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/livro-didatico-do-mec-defende-erros-de-portugues/ e onde a justificativa de muitos é "a proximidade do povo"), fazendo como os antigos coroneis faziam:

1 - Nada de melhorias na educação e nem no mercado de trabalho. Quanto mais ignorante, melhor. E quanto mais desesperado, mais barato vende sua força de trabalho.
2 - Atendendo com auxilios, de alimentação à dinheiro, como os antigos coroneis, vão conquistando a relação filial do subordinado. Ele se sente "filho" de um paternalismo estatal que beira o populismo.
3 - Abuso de todos os símbolos tidos como "revolucionários" para mascarar interesses igualmente neo-liberais e corruptos da "direita". E sem lembrar que faz PACTO de conveniência com essa direita. Do governo à própria USJ.

A criticidade anda junto com a liberdade.

Não é crítico quem não é livre.
Não é livre quem não é crítico.

FONTE: RETIRADO DA COMUNIDADE HISTÓRIA UCSAL.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Convocamos os estudantes de História e da UCSal

Terça feira dia 24 de maio de 2011 vai acontecer o CEB- CONSELHO DAS ENTIDADES as 18:00 no Auditório do Campus Federação.

É muito importante a participação de tod@s, vamos mudar a cultura política da Universidade, fazendo com que as decissões do Movimento Estudantil, sejam tomadas pelos estudantes e não por pessoas e grupos de fora da UCSal que sempre ditaram as regras do movimento na Universidade. Isso tem que acabar.

Um aviso os vermes estão de volta, quer dizer, estão mostrando a cara após um tempinho de silêncio, mas os estudantes da UCsal, não esqueceram.

Compareçam!!!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Avaliação do II EREH Nordeste

Diretório Acadêmico Livre de História e Comissão Organizadora do II EREH NE

O DALH (Diretório Acadêmico Livre de História) e a COEREH (Comissão Organizadora do Encontro Regional) vem por meio desta nota manifestar a sua avaliação relativa ao II Encontro Regional Dos Estudantes de História realizado em Sergipe. O DALH ao trazer II EREH NE pensou em perspectiva fortalecer o movimento estudantil, sobretudo o de história, objetivando o fortalecimento e a consolidação da FEMEH Nordeste e local. O tempo para construção do encontro foi bastante reduzido, sendo deliberado em setembro pela sua vida em definitivo, o que de imediato nos requisitou um enorme demanda de forças para construção. Ao longo do processo de construção do encontro surgiram inúmeras dificuldades de garantia dos espaços estruturais da Universidade por parte da reitoria que se manifestou várias vezes contrária a realização do encontro, pelo fato de sermos um diretório combativo e que se posiciona contrário as práticas e a concepção de Universidade que a gestão da reitoria vem estabelecendo, práticas estas que contribuem para a mercantilização e precarização do ensino superior brasileiro.

A realização do curso de coordenadores do II EREH Nordeste se mostrou uma política acertada, pois permitiu um maior acúmulo por parte da militância e uma maior aproximação da mesma com a FEMEH, criando perspectivas futuras de atuação da militância participante na federação.

Pelos diversos fatores que dificultaram todo o processo de construção do encontro, sobretudo as questões estruturais, os dias que antecederam o encontro e o início, demandaram por parte da Comissão Organizadora, imensos esforços para garantir as últimas pendências. Diante disso, a militância da FEMEH teve papel decisivo para concretizar a realização do encontro, tendo ajudado incansavelmente na solução dos problemas. Outro fator importante a ser avaliado foi a troca do pró-reitor de assuntos estudantis que anteriormente tentava impedir a construção do encontro, e que com a mudança, possibilitou uma maior diálogo e  o andamento da estrutura do encontro.

Essas dificuldades estruturais que comprometeram seriamente a militância da FEMEH, impendido-a de contribuir e participar efetivamente dos espaços do encontro. Fato é que a COEREH (Comissão Organizadora do Encontro Regional de História) não conseguiu ter uma organicidade ao ponto que seus componentes pudessem participar do encontro em sua totalidade.

O II Encontro Regional dos Estudantes de História contou com a presença de cerca de 600 estudantes e com debates extremamente qualificados, contribuindo assim no acúmulo político para regional Nordeste da federação. O COREHI (Conselho Regional das Entidades de Base de História) contou com a representação de 21 escolas, fato extremamente representativo significativo para a FEMEH Nordeste e Nacional. Contudo, o encontro possui inúmeras limitações que foram evidenciadas e aprofundadas durante a realização do II EREH Nordeste. Tais limitações precisam ser debatidas e arraigadas na federação, a fim de se acumular um debate de novas formas de cativação dos estudantes. A noite do EREH Fantasia, onde tinha como objetivo inicial debater e combater a criminalização dos homossexuais teve, infelizmente, outro contexto, contribuindo para a continuidade das opressões contra os homossexuais e mulheres. Infelizmente o espaço pensado anteriormente para temática GLBTT não ocorreu por diversos motivos, sobretudo a ausência de alguns companheiros e companheiras, e pelo fato de outros e outras estarem desgastados com as tarefas gerais do encontro. A partir das experiências obtidas na construção dos encontros regionais e nacionais, e da presente constatação das imensas e densas limitações, devemos começar a formular espaços alternativos aos encontros, onde possamos com maior propriedade, pensar a organicidade e políticas sólidas para a Federação do Movimento Estudantil de História.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Questionário

A FEMEH tem, historicamente, tido uma inserção bastante grande nas universidades públicas. Contudo, a construção do movimento estudantil de história nas pagas ainda é um desafio. Cientes de que é necessário que aprofundemos nossas formulações em torno da construção do ME nas pagas, o GT elaborou este questionário, o que facilitara o desenvolvimento de suas atividades assim como um contato mais efetivo com os estudantes destas instituições.


Preencham o mesmo e enviem para o email: mutua-acao@hotmail.com

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Site do ENEH no ar

Apresentação


O Encontro Nacional dos Estudantes de História (ENEH) é uma atividade que é realizada anualmente por universitários do Brasil todo e no ano de 2011 será sediado em Florianópolis, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O ENEH é organizado pela comissão organizadora (COENEH) e pela Federação do Movimento Estudantil de História (FEMEH), e apoiada pelo Centro Acadêmico Livre de História, Departamento de história, Programa de Pós-Graduação em História, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Universidade Federal de Santa Catarina.

O encontro é composto por uma série de debates, palestras, minicursos, comunicações, mostras de artes visuais, shows e apresentações artísticas, permitindo aos estudantes um espaço de diálogo e troca de experiências. Ele compõe uma importante etapa na formação política e acadêmica dos discentes, justamente pela integração entre os futuros profissionais das diversas partes da região e de diferentes áreas de pesquisas e, ano após ano, esses espaços veem se consolidando como uma grande oportunidade para o fortalecimento de um movimento cultural, político-acadêmico organizado pela juventude universitária.

O debate acerca da função social do historiador e o seu papel na sociedade é pouco explorado dentro dos debates universitários. O tema pensado vem com o intuito de aprofundar essa discussão e apontar perspectivas sobre a real função do historiador e seu papel na construção da sociedade, assim como expor todas essas formas de expressão com a intenção de desconstruir opiniões preconceituosas e opressoras. A realização do evento garante, sobretudo, que a função social da universidade seja exercida, coordenando espaços que sirvam para a reflexão, a crítica e a construção do saber.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Camisas do II EREH Nordeste

Se você foi para o EREH e não teve como comprar sua camisa, ou se você não foi para o EREH mas quer comprar a sua, eis que o destino te dá essa oportunidade!

São quatro estampas:

- Pela abertura dos arquivos da ditadura civil-militar;
- Contra a homofobia;
- A bandeira da Federação do Movimento Estudantil de História - FEMEH;
- Blusa oficial do II° Encontro Regional de Estudantes de História do Nordeste - EREH/NE

As camisas estão sendo vendidas pelo mesmo valor que no encontro:

R$10,00 (dez reais)

Para adquirir a sua basta você entrar em contato conosco.

Telefone: 71 32038918 - CAHCAM

sábado, 7 de maio de 2011

Convocatória CONEHI

FEDERAÇÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DE HISTÓRIA

CONVOCATÓRIA

A Coodenação Geral da Federação do Movimento Estudantil de História, FEMEH, vem por meio desta, convocar a todos os CA’s, DA’s e as demais entidades que compõe o Movimento Estudantil de História do Brasil, para o Conselho Nacional de Entidades de História (CONEHI) que acontecerá nos dias 3, 4 e 5 de junho na UFS, em Aracaju.

PAUTAS:

1. Informes; Espaço destinado aos informes das lutas das escolas, dos trabalhos dos Grupos de Trabalho (GTs) e das coordenações regionais. Seria interessante se as escolas já conseguissem enviar os informes de sua escola por escrito previamente, para facilitar a relatoria do ponto, bem como dinamizá-lo.

2. Campanha pela Abertura dos Arquivos da Ditadura; Esse ponto deverá fazer uma avaliação da campanha até aqui, bem como traçar perspectivas de como tocá-la, tanto em linhas políticas, quanto em ações concretas articuladas nacionalmente até o ENEH.

3. Avaliação da Semana de Mobilização da FEMEH; Foi encaminhado no CONEHI de dezembro de 2010 a realização de uma Semana Nacional de Mobilização da FEMEH, com a temática de problematizar o mundo do trabalho, a partir das condições de trabalho colocadas para o historiador. A avaliação da repercussão dessa atividade a nível nacional é importante para o prosseguimento dessas
discussões dentro da federação.

4. Avaliação dos Encontros Regionais 2011; Foram realizados nesse primeiro semestre de 2011 três encontros regionais: Norte, Nordeste e Sudeste. É importante conseguirmos construir uma avaliação mais global desse processo de reorganização regional de nossa federação.

5. Organização do Boicote ao ENADE; Como deliberado em Plenária Final do último ENEH, a FEMEH constrói em suas escolas o boicote ao ENADE. Esse ponto deve servir como uma forma de iniciarmos o processo de organização do boicote em nossas escolas, dividindo tarefas, e pensando no prosseguimento das
discussões.

6. ENEH 2011; O XXXI ENEH acontecerá entre os dias 23 e 30 de julho, em Florianópolis – SC. Esse ponto deve fechar as últimas questões relacionadas ao encontro política e organizativamente.

7. GT de Pagas; A FEMEH tem, historicamente, tido uma inserção bastante grande nas universidades públicas. Contudo, a construção do movimento estudantil de história nas pagas ainda é um desafio. Cientes de que é necessário que aprofundemos nossas formulações em torno da construção do ME nas pagas,
foi encaminhado no último CONEHI que o GT responsável por essa pauta (UCSAL) iria facilitar um espaço de formação que contribua para a continuidade dessa luta.

8. Cortes no orçamento da educação; Esse ponto deve debater um posicionamento da FEMEH frente aos recentes cortes que o governo Dilma imputou à educação – dos quais sentimos os reflexos em nosso dia-a-dia, bem como pensar ações conjuntas que possam contribuir no enfrentamento desses
ataques à educação.

9. Organizativo; Nesse ponto estão incluídas as questões de comunicação, finanças e articulação da FEMEH.

As informações acerca da estrutura do física  conselho – local, alimentação, etc, - serão em breve disponibilizadas pela escola sede.

Saudações!
Coordenação Geral da FEMEH.

Mesa Redonda: O ensino de História da África

O Centro Acadêmico de História Revolução dos Alfaiates - CAHRA, em conjunto com o Colegiado de História da Faculdade São Bento da  Bahia convida para a Mesa Redonda: "O ensino de História da África"


A realização do evento, no dia 13 de maio de 2011, data de comemoração do aniversário de 122 anos da assinatura da Lei Áurea pela princesa Isabel, visa discutir a determinação da lei 11.645, de março de 2008, que obriga a inclusão no currículo oficial da rede de ensino da temática: História e cultura Afro-Brasileira e Indígena.
Local: Auditório da FSBB
Horário: 13h
Quando: 13 de maio de 2011, sexta-feira

A participação dá direito a certificado.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A violência na UNIJORGE não pode passar em branco

 
Estudante Nairobi Aguiar, no dia 27 de abril de 2011, é agredida por com um tapa na cara por um estudante, ambos do curso de Licenciatura em História da UNIJORGE, que exercia a função de apoio do Simpósio do curso, realizado na UNIJORGE.
A ação individual deste estudante contra esta mulher é o reflexo de uma sociedade patriarcal, sexista, machista, que aflige desde os lares brasileiros e vem ocorrer dentro de uma instituição, cujo papel é a construção do saber e a formação de cidadãs e cidadãos.
Convocamos a comunidade acadêmica para acompanhar a sindicância de apuração fatos, cobrando atitudes cabíveis junto à instituição, garantindo a integridade moral e física da estudante Nairobi Aguiar e demais testemunhas da agressão.
Reforçamos que essa atitude não venha a se repetir nesta instituição por nenhum outro estudante.
Nós, Centro Acadêmico dos estudantes de História, União dos Búzios, repudiamos toda e qualquer agressão e não aceitamos que a divergência de idéias que havia entre o Centro Acadêmico e a coordenação do curso de história, seja caracterizada como politicagem. Sendo o CA um interlocutor legitimo dos estudantes, tendo como objetivo trabalhar em prol da melhoria da qualidade do curso e defendendo os direitos. E que essa divergência não seja utilizada como pretexto para justificar o injustificável.

Centro Acadêmico dos estudantes de História União dos Búzios.

O outro lado da moeda [Polêmica na UNIJORGE]

CARTA ABERTA À COMUNIDADE

Estou utilizando esta mensagem para tentar restabelecer a verdade dos fatos em relação às acusações que me foram feitas. Acusações infundadas e que estão afetando a minha vida e a vida de minha família.
Trabalhei no SIMPÓSIO DE HISTÓRIA promovido pela Coordenação do Curso no CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO, pois acredito que eventos como estes permitem a mim e a meus colegas crescimento e aperfeiçoamento. Não me envolvi em nenhum dos aspectos políticos do evento, mas para eles fui arrastado em função do incidente ocorrido na instituição.

No segundo dia do Simpósio, recebemos a orientação da coordenação de que quem chegasse atrasado deveria assinar a lista de presença após o fim da palestra, para que não houvesse interrupção da apresentação do palestrante. Apesar desta orientação, a aluna do 5º semestre de história, mesmo tendo chegado atrasada exigiu assinar a lista de presença, gritando o meu nome dentro do auditório.

Retirei-me do auditório para que a confusão não interrompesse a palestra e um tempo depois a mesma aluna se dirigiu a mim com o dedo em riste na minha cara me chamando de “vagabundo, moleque de recado da coordenadora do curso”. Retruquei aos impropérios dizendo que ela estava sendo mal educada e ela elevou o tom de voz aproximando ainda mais o dedo de minha cara. Recuei, em atitude defensiva, afastando o dedo dela de meu nariz e pedindo que ela falasse baixo, quando a mesma, após este ato, começou a gritar descontroladamente, tentando-se fazer-se de vítima na lamentável situação que causara, dizendo que lhe desferir um tapa no rosto, sendo que o único contato físico foi ao afastar o dedo em riste, não passando sequer perto do rosto, passando longe do rosto dela, e ao me retirar ele desferiu em minhas costas uma série de tapas e disse que me acionaria pela lei Maria da Penha.

Acreditei que aquele infeliz evento seria resolvido dentro da universidade, através das normas estabelecidas pela instituição, mas a partir do dia seguinte fui surpreendido com diversas ameaças e mensagens discriminatórias, dirigidas a mim pelo meu perfil no Facebook – ameaças sérias e que me levaram a temer retornar a minhas atividades acadêmicas, a ir para escola onde estou estagiando e sair nas ruas. Em seguida, descobri que a aluna havia publicado em alguns blogs uma carta aberta me citando como agressor, racista e sexista, representante de uma elite branca masculina.

Além de me acusar de uma agressão que nunca ocorreu, como as testemunhas presentes poderão comprovar, atribuiu a mim palavras que eu não disse e deu a estas palavras a interpretação que lhe pareceu mais conveniente. A aluna também foi a um programa de TV de grande audiência, o “Hoje em Dia”, da TV Itapoan, repetir as afirmações a meu respeito, fazendo o dano já causado a mim, atingir também minha família.

Estou sendo julgado publicamente a partir apenas da acusação desta aluna, sem qualquer direito de defesa por não dispor dos contatos e recursos que ela possui em função de sua posição no CENTRO ACADÊMICO (C.A) e atividade profissional. Entendo a importância do C.A como interlocutor legítimo dos estudantes e também entendo que em função disto o C.A possa divergir da coordenação do curso, mas não entendo, e nem posso aceitar, que meu nome e o nome de minha família sejam utilizados como instrumento político no embate entre o C.A e a coordenação do curso.

A estudante afirma que eu pertenço a uma elite branca e masculina a partir exclusivamente da cor de minha pele e do fato de eu ser homem. A mesma não me conhece, não faz a mínima idéia de que não sou rico (fato facilmente constatável), e, portanto não sou pertencente à citada “elite”; e parece não ter notado que o grupo de brancos ao qual ela se refere, tem em sua maioria negros.

Fui criado pelos meus pais com base nos mais estritos princípios de respeito ao próximo. Participo de projetos de promoção cultural em diversas comunidades de Salvador, atuo junto a jovens em situação de risco e nunca agredi qualquer mulher ou homem. Mas desconhecendo tudo isto, a aluna me acusa de racismo e sexismo sem ponderar o impacto que estas inverdades terão sobre minha vida e a vida da minha família.

Vou trabalhar dentro de todas as possibilidades legais até que a verdade dos fatos seja restabelecida. Faço isso não apenas por mim e por minha família, mas também por acreditar que um membro de C.A legalmente eleito não deveria utilizar em seu embate com a coordenação uma estratégia como a que está em curso.

Não venho através desta carta aberta mostrar “a minha versão da história”, mas tentar esclarecer, que está em andamento um processo que pertence ao caso da política estudantil, onde meu nome está sendo utilizado sem qualquer ponderação sobre as consequências que as falsas acusações que me são feitas podem ter sobre minha vida e nem sobre os prejuízos que elas poderão trazer pra as minhas atividades presentes e futuras. Espero que as pessoas que me tem feito ameaças possam refletir um pouco melhor e antes de me condenarem, ou tentarem executar algum tipo de punição, acompanhem o restabelecimento da verdade dos fatos.

Mesmo temendo as ameaças que me foram feitas, retornarei a minhas atividades acadêmicas, pois pago a faculdade com bastante dificuldade. Portanto, venho através desta carta aberta afirmar que não sou agressor, sexista, racista e que não pertenço a qualquer elite nem grupos a qual me tenham acusado de pertencer. Espero poder continuar estudando e concluir minha graduação até que toda esta confusão tenha sido finalmente esclarecida.

Respeito, valorizo e me solidarizo com os movimentos negros e de mulheres. Mas estes estão sendo induzidos a erro por esta estudante, a qual de forma leviana vale-se da sua posição com a finalidade de prejudicar pessoa que nunca agiu, sequer por um momento, contra seus ideais e valores, os quais devem ser os ideais e valores de toda a sociedade brasileira. Atos como estes desonram e aviltam a memória e a luta dos heróis e mártires que a custa de tanto sofrimento cravaram em nossa Constituição os ideais de construção de uma sociedade livre, justa e solidária, pautada na dignidade humana e com vistas à promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Assinado Lucas Pimenta, estudante de história de pele branca, mas com sangue, carne e ossos da mesma cor do sangue, carne e ossos de todos os meus colegas do curso de história e de todos os cidadãos brasileiros, independente de cor, raça ou credo.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Convite


FEMEH – FEDERAÇÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DE HISTÓRIA
CAHCAM – CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA CARLOS MARIGHELLA
GESTÃO MÚTUA AÇÃO


CONVITE


O CAHCAM – Centro Acadêmico de História Carlos Marighella e a FEMEH – Federação do Movimento Estudantil de História, vem por intermédio deste, convidar tod@s estudantes, para participarem de uma atividade que faz parte da Campanha Nacional pela Abertura dos Arquivos da Didatura da FEMEH, cujo tema é: “Porque abrir os arquivos da repressão? Debate acerca da importância de mobilização e luta pela abertura dos arquivos da ditadura”, o qual se realizará no dia 17 de maio de 2011, às 19:00 no auditório da Universidade Católica do Salvador – Campus Federação. Com a participação da Profa. Drª. Lucileide C. Cardoso – UFRB, o Grupo Tortura Nunca Mais-BA e o CAHCAM/FEMEH.

Pensar na abertura dos acervos da repressão nos faz refletir sobre amplas questões da nossa organização social, leva-nos a pensar sobre como o passado “nebuloso” da ditadura civil-militar ainda é em boa parte velado da discussão na sociedade brasileira, nos faz pensar sobre como vários crimes atrozes estão impunes com a conivência do Estado brasileiro. Significa que essa perseguição as lutadoras e lutadores no passado se faz refletir na forte criminalização dos movimentos sociais, da juventude e da pobreza presente hoje na sociedade brasileira. Faz agente refletir que não superamos completamente a ditadura militar e todos os seus horrores.


Já há algum tempo dentro da FEMEH, a pauta da abertura dos arquivos da ditadura vem tomando lugar protagonista e central na nossa formulação, para muitos é tida como pauta consensual e que é a ponta de lança de nossa ação. Após alguns anos de um bom acúmulo progressivo sobre a pauta, ela constitui nossa identidade enquanto federação. Entendemos que para construirmos uma campanha pela abertura dos arquivos da ditadura que consiga ter reflexos concretos dentro e fora da universidade é preciso nos juntarmos àqueles que também constroem no cotidiano a luta pela preservação dos direitos humanos, o direito a memória, a verdade e a justiça.



Atenciosamente,
 
CAHCAM – Centro Acadêmico de História Carlos Marighella
FEMEH – Federação do Movimento Estudantil de História

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Campanha Nacional pela Abertura dos Arquivos da Ditadura



O CAHCAM - Centro Acadêmico de História Carlos Marighella e A FEMEH - Federação do Movimento Estudantil de História, convida a todas e todos estudantes para participarem da mesa: Por que abrir os acervos da repressão? Debate acerca da importância de mobilização e luta pela abertura dos arquivos da ditadura, que vai acontecer no dia 17 de maio de 2011, às 19 horas no auditório da UCSal - Universidade Católica do Salvador, Campus Federação, que vai contar com a participação da Professora Doutora Lucileide C. Cardoso da UFRB, o Grupo Tortura Nunca Mais-Ba e o CAHCAM/FEMEH.

É de grande importância a presença de vocês, pois sozinhos nesta luta, não conseguiremos vencer essa batalha.

Saudações!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Carta aberta ao Movimento Negro em geral e ao Movimento de Mulheres Negra, em particular.

Por Nairobi Aguiar,

Comunico às organizações de Movimento Negro e demais Movimentos Sociais e, em especial, às irmãs que compõem as organizações de movimento de Mulheres Negras, que eu, estudante do quinto semestre de Historia UNIJORGE – Centro Universitário Jorge Amado-  fui agredida com um tapa na cara por um estudante que compõe a organização do Simpósio de História “Pesquisa histórica na Bahia” na referida faculdade.
Fui agredida fisicamente (com um tapa na cara!) por um homem branco, estudante, como eu, do 5° semestre do curso de história da UNIJORGE – Centro Universitário Jorge Amado. Enfatizo esse dado, por sabermos que o racismo e o machismo se articulam o tempo todo, para impedirem que pessoas como eu (preta “estilo favela!”) possam representar uma pequena minoria do curso de história (brancos, e classe média). Atualmente ocupo a posição de Coordenadora Acadêmica do Centro Acadêmico União dos Búzios, representação legítima dos estudantes do curso de história dessa Instituição.

Inicialmente, estávamos organizando com a coordenação do Curso de História uma atividade acadêmica (o simpósio de história); Entretanto, da noite pro dia fomos retirados da organização com a explicação de que o evento não deveria ter envolvimento do movimento estudantil, por parte um dos palestrantes, e que não iríamos assinar os certificados por quem estava organizando era a instituição.

Quando chegamos, no dia anterior ao fato, encontramos esse grupo de estudantes com a camisa da organização do evento (que até então era da universidade), fizemos algumas intervenções falando sobre a institucionalização da atividade do movimento estudantil e sobre a apropriação intelectual da atividade. (Tudo isso causou incômodo à organização do evento – Coordenação e estudantes envolvidos no processo)

Quando cheguei à atividade, no dia seguinte, fui impedida de assinar a lista de presença, que me legitimaria ganhar o certificado de carga horária do evento. Todas as pessoas assinaram, quando chegou a minha vez a organização da atividade recolheu a lista, e eu perguntei num tom alto no meio da palestra: ‘por que vou assinar a lista lá fora, já que todos assinaram aqui dentro?’ Na mesma hora todo mundo parou e me olhou... Esperei o evento acabar e chamei a coordenadora do curso pra pedir explicação, a mesma não deu atenção, acabei não comunicando sobre o ocorrido. Quando sai do evento me dirigi até o LUCAS PIMENTA (o agressor) e perguntei: ‘posso assinar a lista?’ Ele disse: “você é muito mau educada!”, eu o interrompi e falei, ‘não quero te ouvir, só quero saber se posso assinar, caso contrario vou conversar com a coordenação’. E ele disse: “Você ta tirando muita onda, não é de agora que eu to te aturando!” E me deu UM TAPA NA CARA! Quando eu falei que Eu sou oriunda do Movimento Negro, do Movimento de Mulheres Negras, e que não ia deixar barato que ia acionar a Lei Maria da Penha pra ele, ele se curvou e foi segurado pelos colegas enquanto tentava me dar murros.

Ao dizer “você ta tirando muita onda”  e em seguida me agredir o Sr Lucas Pimenta  revelou um sentimento de insatisfação, não apenas dele, isoladamente, mas de muit@s outr@s diante do fato de eu ser Coordenadora Acadêmica no CA de História da Jorge Amado. O fato de estarmos adentrando o espaço acadêmico, por si só, já fez membros da elite branca sentirem-se ameaçados. Mas, esse tapa na cara ocorre em retaliação a um fato mais insuportável ainda, para Lucas e demais membros da elite racista desse país: sou Negra “favelada”, jovem e o represento, em um espaço que o projeto genocida de Estado brasileiro historicamente  reservou para os branc@s.                 
Por essas razões, conclamo meus irmãos e em especial às minhas irmãs para amanhã, na extensão desta atividade, manifestarmos politicamente a nossa indignação e repulsa, diante desse caso inequívoco de machismo e racismo.

Onde? Centro Universitário Jorge Amado – UNIJORGE (Paralela)
Concentração: 18h, praça de alimentação

domingo, 17 de abril de 2011

Comunicado Ônibus CAHCAM [EREH]

FEMEH – FEDERAÇÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DE HISTÓRIA
CAHCAM – CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA CARLOS MARIGHELLA
GESTÃO MÚTUA AÇÃO


COMUNICADO


O CAHCAM – Centro Acadêmico de História Carlos Marighella, vem através deste, comunicar aos estudantes os quais irão viajar conosco para o II EREH - Encontro Regional de Estudantes de História do Nordeste, o qual será realizado entre os dias 20 e 24 de abril de 2011, na UFS – Universidade Federal de Sergipe, em São Cristovão/SE, que os dois ônibus saírão no mesmo horário. Ficou decidido na reunião do dia 12/04 de 2011, que os dois ônibus sairiam em horários diferentes, o 1° às 12:00 e o 2° às 14:00 do dia 20/04 e que o horário de retorno iria ser decidido no 3° Pré-EREH no dia 16/04.  No 3° Pré- EREH, cuja pauta foi a FEMEH e o Movimento Estudantil, colocamos em discussão o horário diferenciado de saída dos ônibus o que para a maioria das pessoas não seria interessante. Ficou decidido que os ônibus sairão no mesmo horário. Quanto ao retorno, o debate foi mais aprofundado, analisamos diversos elementos os quais fundamentariam a escolha do horário do nosso retorno, não havendo consenso em nenhum dos horários colocados em discussão. Porém o consenso se deu quando foi colocado no debate, a razão de ser do encontro, o projeto desenvolvido pelo Centro Acadêmico, todo o trabalho de preparação, agitação, propaganda para o EREH, para termos que retornar sem estarmos presentes na Plenária final. Entendemos que este espaço é de grande importância o qual não pode ser deixado de lado.

Abaixo seguem as informações da viagem:

Saída: 20/04/2011 (Quarta feira).
Horário: 14:00.
Local: Na frente do Iguatemi.
Retorno: Após a Plenária Final.

Atenciosamente,

CAHCAM – Centro Acadêmico de História Carlos Marighella
Gestão Mútua Ação

quinta-feira, 14 de abril de 2011

PANELAÇO

Confiram o vídeo abaixo que mostra o PANELAÇO organizado pelos estudantes do MER - Movimento Estudantil do Recôncavo Baiano, em protesto ao sucateamento da UNEB de Santo Antonio de Jesus e das Universidades Estaduais em geral.


domingo, 10 de abril de 2011

Mobilização dos estudantes da UESB

No dia 29 de março de 2011, nós, estudantes de diversos cursos da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, fomos às ruas para mostrar nossa indignação com a situação em que se encontra a universidade pública. Fizemos manifestações durante todo o dia, paralisando as atividades acadêmicas da universidade em todos os turnos e marchando pela avenida Olívia Flores, além de realizarmos assembleias para decidir os rumos da nossa organização. A manifestação contou com a participação de mais de 300 estudantes. Os estudantes dos campi de Itapetinga e Jequié também estão mobilizados e paralisaram a universidade nesse mesmo dia. Além da nossa pauta histórica por assistência estudantil e por melhores condições estruturais e administrativas na universidade, reivindicamos contra a atual política educacional do Governo do Estado.
Em 09 de fevereiro deste ano, o Governo da Bahia editou o decreto 12.583/11 e, pouco tempo após, a Portaria 001 que o regulamenta. Cortando verbas para as empresas públicas, o decreto impede a contratação de professores substitutos (impedindo a saída dos professores para qualificação) e a mudança de regime de trabalho de professores para Dedicação Exclusiva (diminuindo a disponibilidade de professores para a pesquisa e extensão). Além disso, corta gastos com água, energia, xerox, cursos, seminários, capacitação e treinamento dos servidores públicos, telefone, assinatura de revistas e jornais, ônibus e demais veículos da universidade. Tais contenções chegam a 30%!!! Essas disposições irão piorar ainda mais as condições já precárias das universidades baianas, além de ferir a autonomia universitária. Isso demonstra qual lugar ocupa a educação no rol de prioridades do governo, e qual o projeto de educação ele implementa – o de total esfacelamento da universidade pública.
Diante disso, nossas reivindicações são:
  • PELA REVOGAÇÃO IMEDIATA DO DECRETO 12.583/11;
  • Contra o aumento do preço da tarifa de ônibus e pela melhoria dos serviços de transporte;
  • Contra os preços abusivos e a comida de má qualidade das lanchonetes e do restaurante universitário;
  • Por melhores condições na residência estudantil e pela reformulação, com participação dos estudantes, do seu edital que, por excesso de burocracia, impede o acesso aos estudantes.
  • Pelo pagamento em dia das bolsas de auxílio, monitoria, pesquisa e extensão;
  • Pela transparência acerca da administração do orçamento da universidade;
  • Pela criação e manutenção de projetos de pesquisa e extensão.
  • Pela construção de salas de aula e laboratórios que atendam à demanda estudantil;
  • Pela regularização do quadro de professores (atualmente faltam 46 professores) e contratação de mais docentes;
  • Pela diminuição do preço abusivo da xerox;
  • Por melhores condições de acessibilidade e de infra-estrutura para os estudantes portadores de necessidades especiais;
  • Pelo aumento imediato do número de livros da biblioteca;
  • Em defesa de uma universidade pública, gratuita e de qualidade, contra o seu sucateamento e terceirização dos seus serviços!
Movimento Estudantil Unificado da UESB
http://www.mobilizauesb.blogspot.com/

Pré-EREH 16 de Abril




Saudações colegas, este é o último Pré-EREH antes da viagem para Sergipe.
Neste espaço iremos discuti a FEMEH e o Movimento Estudantil de História, além de passar as informações da nossa viagem.

Gostaríamos de pedir para as pessoas que forem participar desta atividade, levarem algum lanche, para fazermos um grande lanche coletivo entre os colegas e amigos que estarão presentes neste espaço.

O CAHCAM - Centro Acadêmico de História Carlos Marighella, agradeçe!

terça-feira, 5 de abril de 2011

BIG BROTHER BRASIL, UM PROGRAMA IMBECIL


Autor: Antonio Barreto, natural de Santa Bárbara-BA,
residente em Salvador.

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.



Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.



Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.



Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.



Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.



O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.



Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.



Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.



Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.



Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.



Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.



A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.



Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.



Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.



Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.



É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.



Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.



A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.



E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.



E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.



E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.



A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.



Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.



Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?



Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…

FIM